Mais de 8 mil sírios estão desaparecidos e as forças de segurança intensificam as revistas a casas e prisões contra manifestantes contrários ao governo, informou um grupo de direitos humanos Insan. Segundo o grupo, algumas pessoas foram libertadas após intensa tortura. Mas o uso contínuo da força para esmagar o movimento de protestos fez com que novas vozes se juntassem às manifestações, dentre elas as de estudantes das duas maiores cidades do país.

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Hoje, as forças de segurança detiveram vários estudantes da Universidade de Aleppo, depois que centenas terem marchado pelas ruas ao redor da universidade pedindo o fim do cerco militar a Deraa, informaram os ativistas.

Aleppo, a segunda maior cidade e centro industrial do país, não registrou protestos significativos até agora, apesar de milhares de pessoas terem saído às ruas em toda a Síria e centenas terem gritado slogans contra o regime no distrito central de Damasco, a capital. Na internet foram feitos relatos de estudantes que se reuniram para protestar na Universidade de Damasco.

“Está se tornando mais espontâneo e não conseguimos acompanhar todos os que saem para as ruas, porque enquanto Deraa estiver sitiada, mais pessoas a cada dia querem mostrar sua solidariedade”, disse, por telefone, um ativista de Homs. As informações são da Dow Jones.

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