Manifestantes foram às ruas em diversas partes do mundo neste Primeiro de Maio, Dia do Trabalho. Em toda a Alemanha, mais de 420 mil pessoas marcharam pedindo salários justos, boas condições de trabalho e seguridade social suficiente. Em Berlim, cerca de seis mil soldados foram deslocados hoje para monitorar os protestos, segundo a polícia.

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Na Turquia, mais de 200 mil pessoas lotaram a praça central de Istambul, na maior manifestação ocorrida em um Dia do Trabalho desde 1977, quando pelo menos 34 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas depois que um tiroteio provocou correria na multidão. A presença de sindicatos não era permitida até o ano passado.

Na Áustria, mais de 100 mil pessoas tomaram pacificamente as ruas de Viena, segundo os organizadores. O primeiro-ministro do país, Werner Faymann, prometeu políticas sociais e alertou contra o excesso de espaço para a especulação financeira, informou a agência de notícias APA.

Ainda na Europa, as manifestações em Paris contaram inclusive com apoiadores da Frente Nacional, de ultra direita. Sua nova presidente, Marine Le Pen, destacou a postura anti-imigração do partido.

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Em Nova York, líderes trabalhistas de Wisconsin juntaram-se a ativistas na marcha por direitos de imigrantes e trabalhadores. O protesto, ocorrido por volta do meio-dia na Union Square, em Manhattan, foi uma das dezenas de marchas que ocorreram em todo o país.

Centenas de milhares de pessoas também foram às ruas de Cuba, participando de demonstrações consideradas um sinal de apoio às mudanças econômicas recentemente aprovadas pelo Partido Comunista.

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Do outro lado do mundo, 50 mil marcharam em Seul em defesa de proteções ao trabalhador e também para pedir ao governo que contenha a inflação em alta, uma crescente preocupação na Ásia. Houve manifestações ainda em Taiwan, Hong Kong e Filipinas. As informações são da Associated Press.