O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, negou nesta sexta-feira, 15, que o país recomende que suas empresas pratiquem espionagem no exterior, refutando as suspeitas levantadas pelos Estados Unidos de que fornecedores de tecnologia de origem chinesa representem um risco de segurança.

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Li, o segundo homem na hieraquia do país (atrás do presidente Xi Jinping), foi questionado em entrevista coletiva se Pequim pede às companhias chinesas que atuem como espiãs. “Deixe-me lhe dizer explicitamente que isso não é consistente com a lei chinesa. Esta não é a forma como a China se comporta. Nós não fazemos isso e não o faremos no futuro.”

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Os EUA e outros países ocidentais impuseram restrições ao uso de tecnologia chinesa, incluindo da gigante Huawei, por causa do temor de espionagem. A Huawei, que é maior fabricante do mundo de equipamentos para sistemas de telefonia e internet, nega que pratique atos irregulares.

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Li deu as declarações no encerramento do Congresso Nacional do Povo.