Prefeito de NY busca apoio para programas sociais

O recém-empossado prefeito de Nova York, Bill de Blasio, apresentou uma plataforma amplamente liberal para seu governo que trata da crescente distância entre alguns poucos ricos e o resto da população durante o seu primeiro discurso sobre o Estado da Cidade, mas muitas de suas ambiciosas propostas podem encontrar dificuldades para aprovação no Legislativo estadual.

O prefeito da maior cidade dos Estados Unidos concentrou sua campanha eleitoral na disparidade de renda e se tornou um porta-voz do movimento contra a desigualdade.

Para colocar em prática algumas de suas ideias, no entanto, ele precisa primeiro conseguir a aprovação da Assembleia Legislativa de Nova York, em Albany, a capital do Estado.

Dentre os projetos estão a elevação do salário mínimo para moradores da cidade e o ponto central de sua plataforma: a elevação de impostos para os mais ricos para financiar um sistema universal de pré-escola.

“Estamos simplesmente pedindo a Albany que permita à cidade de Nova York que tribute a si mesma: seus moradores mais ricos, os que ganham meio milhão de dólares ou mais por ano”, disse De Blasio na segunda-feira, durante seu discurso no LaGuardia Community, no Queens. “Elevar os impostos para os ricos torna nosso comprometimento com nossas crianças mais do que apenas palavras. Torna nosso compromisso real.”

Como o prefeito da cidade de Nova York não pode elevar impostos, De Blasio tem cortejado o Legislativo do Estado para apoiar seu projeto. O governador Andrew Cuomo, que vai tentar a reeleição, tem-se recusado a estudar o aumento de impostos e oferecido recursos já existentes no orçamento estadual para financiar o programa.

O prefeito disse durante o discurso que pretende pedir ao Legislativo, na semana que vem, o poder de elevar o salário mínimo na cidade. De Blasio, que não especificou o valor para o qual pretende elevar o salário mínimo, se juntou a uma campanha nacional para a elevação dos níveis desse tipo de pagamento. No mês passado, o presidente Barack Obama pediu que o valor da hora trabalhada no serviço federal fosse reajustado de US$ 7,50 para US$ 10. Fonte: Associated Press.

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