Pesquisa revela o perfil dos jovens estudantes de classes A e B

Jovens brasileiros entre 15 e 18 anos das classes A e B estão mais preocupados com a violência, porém se mantêm otimistas em relação ao futuro do país. Os dados fazem parte de um levantamento inédito sobre o perfil dos alunos de ensino Médio e Pré-Vestibular da rede privada de Ensino. A pesquisa, promovida pelo Sistema Anglo de Ensino e realizada pelo Instituto Pró-Pesquisa, envolveu cerca de 50 mil alunos de 300 escolas da rede em onze estados – SP, MG, RJ, ES, MT, MS, GO, PR, SC, RS e BA – locais onde se concentra a maior parte das matrículas de Ensino Médio.

A amostra, segundo explica o coordenador da pesquisa e assessor de marketing do Sistema Anglo de Ensino, Francisco Lopes da Silva, representa fielmente o universo de cerca de 2 milhões de brasileiros dessa idade pertencentes a essas classes. Os estudantes responderam, entre os dias 28 e 30 de abril, a um questionário que analisou aspectos como faixa etária, estrutura familiar, situação sócio-econômica, aspirações profissionais, nível cultural e expectativas, além dos temas internet, vestibular, atualidades e terceiro setor. “A partir desses dados, educadores e a própria sociedade poderão conhecer melhor quem é e o que pensa o grupo que, nos próximos anos, estará comandando os principais segmentos do país”, afirma Silva.

Pontos relevantes da pesquisa:

64,2% se dizem otimistas em relação ao seu futuro e ao futuro do País;

33,5% consideram a pena de morte a solução para a violência;

89,4% não concordam com a reserva de vagas em universidades públicas;

40,6% gostariam de receber mais informações sobre doenças mentais ou psicológicas, contra 20,5% sobre dependências de drogas ou álcool;

73,8% consideram bom ou regular o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva;

56,9% revelam não ter envolvimento com nenhum trabalho voluntário ou Ong, porém 28,2% dizem que gostariam de participar;

54% dos alunos no Ensino Médio e nos cursinhos são mulheres, o que indica que a presença de mulheres nas universidades deve crescer nos próximos anos;

91% possuem computador em sua residência.

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