Os pais de um soldado israelense mantido em cativeiro por militantes ligados ao Hamas pediram que a Suprema Corte israelense suspenda um acordo de trégua com o grupo enquanto seu filho continuar seqüestrado.
Noam e Aviva Schalit alegaram ao tribunal que parte do acordo incluiu a abertura das passagens para a Faixa de Gaza. Eles disseram que isto poderia permitir que os seqüestradores fugissem com seu filho e prejudicaria os esforços para libertá-lo.
Como parte do pedido, os Schalit publicaram uma carta manuscrita com a letra de seu filho, que foi entregue para a família há duas semanas por representantes do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter. Gilad Schalit foi seqüestrado perto da fronteira de Gaza há dois anos.
O acordo mediado pelo Egito em Gaza entrou em vigor na última quinta-feira, suspendendo os ataques diários de foguetes palestinos contra o sul de Israel e os contra-ataques israelenses contra os militantes do Hamas em Gaza. O acordo tem prazo de seis meses.