O secretário-executivo do partido Mesa da Unidade Democrática (MUD) da Venezuela, Jesus Torrealba Chuo, convocou uma greve geral para sexta-feira durante os protestos de mais de 100 mil pessoas que tomaram as ruas do país nesta quarta-feira para exigir um referendo contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e denunciar o crescente autoritarismo do seu governo.

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Ele pediu que todos os venezuelanos fiquem em casa em uma greve geral de 12 horas, aumentando a pressão sobre o governo socialista.

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A oposição disse que dará ao governo até 03 de novembro para permitir um referendo este ano para potencialmente derrubar Maduro – conforme permitido pela Constituição – ou então eles vão marchar nesse dia até o palácio presidencial de Miraflores, no centro de Caracas, um viveiro de leais ao governo, que tem proibido as pessoas de se reunirem no local desde 2002.

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Naquele ano, os manifestantes entraram em confronto com os apoiadores do antecessor e mentor de Maduro, o falecido Hugo Chávez, deixando 19 pessoas mortas e depondo brevemente o líder esquerdista.

“Nós estamos indo para Miraflores para exigir a renúncia de Maduro”, disse Henry Ramos, chefe da Assembleia Nacional. “Vamos declarar a sua inconstitucionalidade nas ruas”, acrescentou.

Muitos dos principais líderes da oposição disseram que não iria participar nas próximas negociações com o governo destinadas a resolver a crise política. Essas negociações estão agendadas para domingo na ilha turística de Margarita, com o Vaticano servindo como um mediador.

Fonte: Dow Jones Newswires.