Rebeldes?

ONU diz que 74 crianças já morreram em meio a ataques ao Iêmen

Ao menos 74 crianças foram mortas e 44 ficaram feridas desde que a coalizão liderada pela Arábia Saudita intensificou os ataques contra os rebeldes no Iêmen, há duas semanas, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta terça-feira, aviões da coalizão bombardearam instalações militares no sul do Iêmen, enquanto tribos locais entravam em confronto com os rebeldes xiitas e seus aliados, segundo informou autoridades iemenitas.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância da ONU (Unicef) chegou a alertar sobre os confrontos na província de IBB e 100 mil pessoas fugiram de suas casas em busca de segurança.

Um médico voluntário no distrito de Maytam, na província de IBB, disse que os ataques aéreos atingiram um acampamento das forças leais ao presidente deposto Ali Abdullah Saleh e mataram pelo menos 25 soldados. As forças leais estão aliadas aos rebeldes xiitas para tomada do Iêmen. De acordo com a imprensa local, três crianças foram mortas no ataque aéreo.

“As crianças estão sendo mortas, mutiladas e forçadas a fugir de suas casas. Sua saúde está

ameaçada e sua educação interrompida”, disse Julien Harneis, representante da Unicef no Iêmen. As facções também aumentaram o recrutamento de crianças com menos de 18 anos.

A campanha liderada pela Arábia Saudita, que apoia o atual presidente Mansour Hadi, está no seu 13º dia de ofensiva e até agora não conseguiu parar o avanço dos rebeldes.

Na segunda-feira, os conflitos se intensificaram em Áden, com os rebeldes e seus aliados

Aumentando os ataques para tomar o controle da cidade, que é o principal reduto de simpatizantes do presidente Hadi.

Grupos humanitários dizem que estão ficando sem suprimentos e pedem a suspensão temporária dos combates para permitir que as equipes médicas e suprimentos cheguem ao país. Segundo a Unicef, a violência tem atrapalhado o abastecimento de água em áreas do sul do Iêmen e o esgoto está transbordando em alguns locais, aumentando o risco de surto de doenças.

Os hospitais têm lutando para tratar um grande número de feridos, mas não há suprimentos suficientes e alguns centros médicos têm sido atacados, assim como ambulâncias. Fonte: Associated Press.

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