Perto de assegurar a nomeação como candidato democrata, Barack Obama acirrou suas críticas ao republicano John McCain enquanto dissipa as atenções na Flórida na tentativa de consertar falhas que poderiam custar ao partido o apoio do importante estado nas eleições de novembro.
Tanto Obama como a rival democrata Hillary Clinton estão ávidos em conseguir atrair os votos dos descontentes. A Flórida, um populoso estado, é elemento-chave nas eleições gerais, uma série de competições estado por estado na qual os maiores estados têm mais peso eleitoral. Foi a Flórida que decidiu que George W. Bush seria o novo presidente nas eleições de 2000.
Enquanto Hillary venceu as primárias em Michigan e na Flórida, nem ela nem Obama fizeram campanha nesses estados e Obama manteve seu nome fora das cédulas de votação no Michigan. Obama, em seu rally na quarta-feira em Tampa, na Flórida, aumentou o ar assumido de candidato a ser nomeado, colocando o foco de suas críticas em McCain, seu possível rival nas eleições gerais.
Obama ironizou McCain dizendo que o senador republicano do Arizona e ex-prisioneiro de guerra no Vietnã é também um campeão de ética ao usar lobistas em sua campanha.
