Obama envia chefe de Forças Armadas ao Oriente Médio

Com o Exército comandando o Egito após a queda de Hosni Mubarak, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou neste sábado um de seus principais conselheiros militares para o Oriente Médio para tranquilizar dois importantes aliados: a Jordânia, que enfrenta manifestações de descontentamento de seus próprios cidadãos, e Israel, que vê sua segurança em risco em razão das grandes transformações no mundo árabe.

O almirante Mike Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, fará sua primeira escala em Amã, onde vai se reunir no domingo com importantes autoridades jordanianas, dentre elas o rei Abdullah II. A Jordânia enfrenta cinco semanas de protestos inspirados nos levantes da Tunísia e do Egito, embora o número de manifestações tenha diminuído.

No domingo, Mullen vai para Tel-Aviv, onde permanece até segunda-feira. Ele vai participar de cerimônias que marcarão a aposentadoria de seu homólogo israelense, o tenente-general Gabi Ashkenazi, e vai se reunir com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente Shimon Peres. Mullen não deve ir ao Egito desta vez.

O governo israelense está muito preocupado com a perspectiva de que a queda de Mubarak possa levar ao surgimento de um governo menos amistoso ao Estado judeu. Egito e Israel travaram quatro guerras antes da assinatura do tratado de paz em 1979. Netanyahu disse o novo governo no Cairo deve manter o acordo de paz, o primeiro firmado entre Israel e um país árabe.

Os governantes militares do Egito anunciaram nesta sábado que cumprirão os tratados internacionais, medida aparentemente tomada para diminuir as preocupações de Israel.

Tanto o Egito quanto a Jordânia têm participação importante, juntamente com os Estados Unidos, na busca pela paz entre Israel e palestinos. Além disso, o Egito controla o Canal de Suez, rota de extrema importância para o comércio mundial de petróleo. As informações são da Associated Press.

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