O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que a aprovação do tratado dos EUA com a Rússia para reduzir os arsenais nucleares de ambos os países é um “imperativo” da segurança nacional americana. Obama, rodeado de especialistas em segurança dos partidos Democrata e Republicano, afirmou na sala Roosevelt da Casa Branca que os EUA não podem se “dar ao luxo de apostar” em um atraso na aprovação do novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês), que cortará os arsenais de armas nucleares em cerca de um terço e restabelecerá as inspeções aos armamentos, que foram suspensas há um ano.

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O primeiro tratado Start, assinado em julho de 1991 entre os EUA e a então União Soviética, expirou no final de 2009. Obama ressaltou que os tratados anteriores para redução de armas nucleares foram aprovados pelo Congresso americano, em geral, com apoio dos dois partidos. No começo desta semana, a aprovação do Start 2 pelo Senado pareceu em risco, quando o senador Jon Kyl (republicano pelo Arizona) disse que não haveria tempo suficiente para aprovar o acordo ainda em 2010.

O tratado precisa de 67 votos para ser aprovado no Senado. Kyl é visto como muito importante para a aprovação, uma vez que é um republicano líder nas questões de armamentos e segurança exterior no Senado. Além disso, o número de senadores democratas será reduzido no novo Congresso que toma posse em janeiro de 2011.

Kyl disse que deseja garantir que o arsenal nuclear norte-americano seja modernizado antes da votação do tratado com a Rússia e Obama concordou, ao dizer que está pronto a gastar bilhões de dólares para atualizar as armas atômicas dos EUA.

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