Número oficial indica 38 mortos em acidente no Congo

Capacetes azuis das Nações Unidas e bombeiros vasculhavam nesta quarta-feira (16) os escombros do avião DC-9 que caiu na terça em Goma, no leste da República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire). O número oficial é de pelo menos 38 mortos no acidente, e mais de 100 feridos. A aeronave tentou decolar com destino a capital do país, Kinshasa, mas não ganhou altitude. Minutos depois, caiu no bairro vizinho de Birere, sobre um emaranhado de lojas e barracas.

O avião da empresa Hewa Bora levava 79 passageiros e seis tripulantes, a maioria foi resgatada com vida. Porém havia ainda o temor de que o avião tenha matado pessoas que estavam na região atingida pela queda.

Segundo o ministro dos Transportes, Charles Mwando Nsimba, o número de mortos deve aumentar. "Temos que levar em conta o fato de ainda haver corpos presos entre as ferragens", afirmou. A Cruz Vermelha informou que 113 feridos foram tratados em um hospital local e em clínicas.

Na semana passada, a Hewa Bora e todas as empresas congolesas foram proibidas de voar no espaço aéreo da União Européia. O Congo é um dos países com maior índice de acidentes aéreos no mundo. Apenas no ano passado, caíram oito aviões. Em outubro, um Antonov caiu em Kinshasa e matou 50 pessoas.

Segundo o governador da província em que ocorreu o acidente, Julien Mpaluku, a caixa-preta do avião foi localizada. Especialistas avaliarão o material para determinar a causa do acidente, afirmou.

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