Os eleitores suíços rejeitaram hoje um plano de revisão de impostos corporativos apoiado pelo governo e por empresários, gerando incertezas sobre a intenção da Suíça de alinhar suas políticas fiscais às normas internacionais e, desta forma, manter competitividade global.

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De acordo com os resultados preliminares divulgados pelo governo, 59% dos eleitores votaram contra o plano aprovado pelo parlamento em 2016, enquanto 41% votaram a favor. Os resultados do referendo são vinculativos, o que significa que o parlamento deve apresentar um novo plano de reforma tributária.

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A Suíça enfrenta pressão da União Europeia e de outros organismos internacionais para eliminar acordos entre os estados suíços, ou cantões, que atingem empresas globalmente ativas, permitindo que alguns paguem tributos muito abaixo da taxa oficial. O parlamento aprovou, no ano passado, legislação que elimina estas preferências fiscais, ao mesmo tempo que permite aos cantões uma margem de manobra para ajustar as suas taxas.

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Os oponentes alegaram, com êxito, que o plano era excessivamente generoso aos negócios. Os críticos também advertiram que os impostos sobre a renda aumentariam para compensar a perda de receita de impostos corporativos, ou os serviços sociais seriam cortados. Fonte: Dow Jones Newswires.