Na Jordânia, manifestantes pedem mudanças no governo

Mais de mil jordanianos protestaram hoje na cidade de Tafileh, no sul do país. Comandadas por um grupo chamado “A Juventude de Tafileh”, as pessoas cantaram slogans contra o governo e a corrupção. Os protestos ocorrem após o rei Abdullah II pedir na quarta-feira que o governo “proteja civis inocentes de calúnias e do ódio”, incluindo os membros de sua própria família.

O primeiro-ministro Maaruf Bakhit disse ontem que o governo “tomará as medidas legais necessárias contra todos aqueles que acusam funcionários de corrupção sem provas”. Desde janeiro, há na Jordânia um movimento de protestos exigindo reformas políticas e econômicas e o fim da corrupção. Em resposta, o rei Abdullah criou em 26 de abril uma comissão para propor uma reforma constitucional.

Ontem, o premiê jordaniano disse que aceitou a renúncia de dois ministros, após a fuga repentina de um magnata condenado do país, supostamente para um tratamento de saúde no exterior. Os ministros da Saúde, Yassin Husban, e da Justiça, Hussein Mjali, renunciaram em meio às críticas da população pelo sumiço de Khaled Shaheen, que cumpria pena de três anos por suborno e corrupção. Em fevereiro, ele passou a sofrer de um problema respiratório que não poderia ser tratado na Jordânia.

A saída do empresário do país gerou críticas e levou o rei a ordenar uma investigação. Fontes do governo disseram que os ministros renunciaram por se sentirem “eticamente” obrigados a isso, porém eles não são vistos como suspeitos por qualquer irregularidade. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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