O ministro israelense Rafi Eitan, um ex-espião que participou do seqüestro do ideólogo nazista Adolf Eichmann, sugeriu que a mesma tática poderia ser utilizada contra o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. “Um homem como Ahmadinejad, que ameaça um genocídio, tem que ser levado a julgamento em Haia”, disse Eitan referindo-se à sede do Tribunal Penal Internacional (TPI). “E todas as opções estão abertas em termos de como levá-lo até lá”, prosseguiu.

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Questionado sobre se o seqüestro de um chefe de governo seria aceitável, Eitan respondeu que “sim” e repetiu que “qualquer maneira de levá-lo a julgamento em Haia é uma possibilidade”. Eitan, um dos ministros responsáveis pela segurança de Israel, ressalvou que suas declarações são apenas uma “opinião pessoal”. O presidente iraniano é repudiado pelos israelenses por ter declarado que o Estado judeu deveria “ser riscado do mapa do Oriente Médio”.

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