O papa Francisco deixou as Filipinas nesta segunda-feira após uma semana de viagem pela Ásia, onde pediu unidade no Sri Lanka após uma guerra civil e que os filipinos que sejam os “missionários da fé”. Francisco deixou o continente mais populoso do mundo após uma missa que reuniu um número recorde de fiéis na missa realizada no domingo na capital filipina.

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O presidente Benigno Aquino III, líderes da igreja católica e cerca de 400 crianças de rua gritavam “papa Francisco, nós amamos você” na base aérea de Manila, onde o pontífice, que carregava uma mala de viagem, embarcou num avião da Philippine Airlines com destino a Roma. No alto da escala, o papa acenou, baixou ligeiramente a cabeça em direção à multidão e então entrou no avião.

Centenas de milhares de pessoas agitando bandeiras se alinharam pelas rua de Manila para dar uma última olhada no papa, de 78 anos, que seguiu para o aeroporto em seu papamóvel.

Francisco dedicou seus quatro dias de viagem às Filipinas aos pobres, marginalizados e vítimas da injustiça. Ele denunciou a corrupção que retira dessas pessoas a possibilidade de uma vida digna, visitou crianças de rua e viajou para a cidade de Tacloban, no leste do país, para oferecer suas orações aos sobreviventes do tufão Haiyan, que em 2013 devastou uma das regiões mais pobres do país.

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Uma multidão estimada pelas autoridades em 6 milhões, foi para as ruas debaixo de chuva no domingo para assistir à missa que encerrou a visita do papa à Ásia no domingo. O papa pediu aos filipinos que protejam seus jovens do pecado e do vício, para que eles possam se tornar missionários da fé.

“Os filipinos são convocados para ser excepcionais missionários da fé na Ásia”, declarou ele.

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A estimativa do número de pessoas que acompanhou o papa inclui pessoas que participaram a missa final realizada no parque Rizal e em áreas próximas, além daquelas que se alinharam no caminho feito pelo comboio do pontífice, informou presidente da Autoridade de Desenvolvimento Metropolitano de Manila, Francis Tolentino.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que a Santa Sé havia recebido os dados oficialmente das autoridades locais e que eles superam os 5 milhões de pessoas que compareceram à missão realizada no mesmo parque pelo papa João Paulo II em 1995. Fonte: Associated Press.