As autoridades do México não encontraram vínculos entre a estudante mexicana Lucía Morett e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), informou na segunda-feira (22) o procurador-geral do país, Eduardo Medina. Lucía é uma das três sobreviventes de uma incursão militar colombiana em um acampamento das Farc no Equador, ocorrida em 1º de março, que deixou mais de 20 mortos.

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Medina afirmou, porém, que a investigação está em andamento e vários interrogatórios ainda devem ser feitos. O procurador disse que “nesse caso não se acredita que a garota pertença ao grupo correspondente, às Farc”.

Militares colombianos atacaram um acampamento das Farc em território equatoriano. Na operação morreram mais de 20 pessoas, entre elas o chefe guerrilheiro Raúl Reyes e quatro estudantes mexicanos. Três pessoas sobreviveram, entre elas Lucía. A estudante disse que foi ao Equador somente para conhecer as propostas de paz do grupo.

Os pais dela pediram à Procuradoria-Geral que encerre a denúncia por terrorismo contra ela. Para eles, não existem elementos para sustentar os supostos nexos entre a jovem e as Farc.

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A operação colombiana gerou protestos do governo equatoriano e de outras administrações da região, iniciando uma crise diplomática.

 

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