Forças israelenses mataram hoje um procurado membro do Hamas que estava escondido no sul da Cisjordânia, disseram a polícia e o Exército de Israel. Uma equipe com policiais, soldados e membros do serviço de inteligência Shin Bet “eliminou Ali Suweiti”, disse um porta-voz da polícia da fronteira.

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O Exército informou que o grupo cercou a casa em Beit Awwa onde Suweiti estava escondido e ordenou que ele se rendesse. O militante se recusou e “abriu fogo contra as forças”, que reagiram, afirmou o Exército em comunicado. “O terrorista continuou a disparar e acabou morto.”

Moradores carregaram o corpo. Nascido em 1968, Suweiti “era um membro do esquadrão militante Hamas” e realizou cinco ataques a tiros e um com explosivo entre 1999 e 2004, segundo o Exército israelense. Em um ataque em abril de 2004, ele matou um policial da fronteira na Cisjordânia, afirmou a mesma fonte.

O Hamas realizou vários ataques que resultaram em mortes e é considerado um grupo terrorista por Israel e Estados Unidos. O grupo controla a Faixa de Gaza. Um porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, afirmou que “o assassinato do comandante (da Brigada) Qassam é um crime perigoso, que ocorre no contexto da determinação da ocupação de eliminar as forças de resistência e especialmente as Brigadas Qassam na Cisjordânia”.

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As Brigadas Qassam são o braço armado do Hamas. Ainda segundo o porta-voz, houve apoio das forças do Fatah para essa morte. O Fatah é o grupo do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

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Vereadores de Jerusalém disseram hoje que foram interrompidas as construções em Jerusalém Oriental. Os palestinos querem essa parte da cidade como capital de seu futuro Estado independente.

Anteriormente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que essas construções não seriam paralisadas. Um vereador, porém, afirmou que altos funcionários de Jerusalém comunicaram a ele que o escritório de Netanyahu ordenou verbalmente o congelamento das construções. Outro vereador disse que as comissões que revisavam semanalmente o plano de construções quase não tinham se reunido, desde a visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao país. As duas fontes pediram anonimato.

No mês passado, Israel anunciou novas construções em Jerusalém Oriental durante a visita de Biden. A atitude levou a várias críticas de autoridades norte-americanas. Com informações da Dow Jones.