A tropa de choque da polícia senegalesa atirou gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes depois das orações de domingo numa mesquita em Dacar, numa retomada da violência uma semana antes das eleições presidenciais no Senado.

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Trabalhadores dos serviços de resgate socorreram um homem que estava inconsciente depois de ter sido atingido por uma bala de borracha. Nos últimos dias tem havido choques entre a polícia e os manifestantes que tentam desafiar a proibição de fazer protestos contra o plano do presidente Abdoulaye Wade de tentar se reeleger para um terceiro mandato na presidência do país.

Os confrontos de hoje aconteceram na frente de uma mesquita, a qual os manifestantes disseram ter sido “profanada” quando foi atingida por granadas de gás lacrimogêneo atiradas pelos policiais na sexta-feira.

Apesar de já ter ficado no poder por dois mandatos, um limite que ele próprio introduziu, Wade, de 85 anos, disse que mudanças adicionais à Constituição senegalesa em 2008 permitem que ele possa servir mais de dois mandatos, dando a ele mais tempo para terminar seus “grandes projetos”.

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