Várias tribos líbias pediram hoje o fim do regime do governante Muamar Kadafi, no mesmo dia em que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) lançou mais um bombardeio contra tropas do governo líbio nas imediações da cidade de Misurata, controlada pelos insurgentes.

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No total, 61 das 140 tribos da Líbia assinaram o manifesto, que foi divulgado simultaneamente em Benghazi, no Leste da Líbia, e também em Paris, onde foi redigido pelo filósofo francês Bernard Henry-Lévi, partidário da insurgência líbia.

“Diante das ameaças que pesam sobre a unidade do nosso país, diante das manobras e a propaganda do ditador e da sua família, nós solenemente declaramos: nada nos dividirá”, diz o manifesto.

“A Líbia de amanhã, uma vez que o ditador tenha partido, será uma Líbia unida, com Tripoli como capital e onde estaremos livres para construir uma sociedade civil de acordo com nossa vontade”. Lévy pressionou o presidente da França, Nicolas Sarkozy, para mobilizar apoio político e internacional para a insurgência na Líbia. As informações são da Dow Jones.

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