Um ativista contrário ao governo da Tailândia foi morto e outros dois foram feridos por pistoleiros não identificados em Bangcoc neste sábado, em mais um episódio da onda de violência que tomou conta do país nas últimas semanas.

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Enquanto isso, manifestantes impediram hoje o registro de candidatos para a eleição de 2 de fevereiro em quatro das 76 províncias tailandesas. Nessas províncias, todas no sul, o movimento que vem tentando derrubar o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra conta com apoio local.

Os últimos eventos ocorreram após um influente comandante do Exército tailandês se recusar ontem a descartar a possibilidade de um golpe de Estado no país. A Tailândia é um grande aliado dos EUA, a segunda maior economia do sudeste asiático e um popular destino de turistas.

A antiga disputa entre as facções políticas tailandesas foi reavivada no mês passado, quando Yingluck tentou aprovar uma lei de anistia para seu irmão, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que lhe permitiria deixar o exílio voluntário e retornar ao país sem correr o risco de ser condenado à prisão por corrupção.

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Yingluck convocou eleições antecipadas numa tentativa de superar a crise política, mas oposicionistas exigem que ela renuncie e entregue o poder a um conselho eleito para a implementação de reformas. Fonte: Dow Jones Newswires.