Atos violentos eclodiram em um campo de exílio iraniano dentro do Iraque neste domingo, deixando observadores internacionais na tentativa de contar o número de vítimas e determinar a causa dos confrontos. Exilados afirmaram que mais de 50 pessoas morreram, e acusaram o governo do Iraque.

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Já Bagdá afirmou que a disputas internas provocaram a violência. A equipe da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque, que vem tentando encontrar uma solução de longo prazo para os dissidentes, reconheceu que não tem uma visão clara sobre o que ocorreu. “A única coisa que podemos confirmar é que houve muitas mortes”, disse Eliana Nabaa, porta-voz da equipe da ONU. “Como? Por quê? É difícil avaliar.”

Se as informações dos dissidentes forem verdadeiras, o ocorrido será um choque para os membros do grupo Mujahedeen-e-Khalq (MEK), que vivem no Campo de Ashraf. A comunidade tinha somente 100 membros no local antes dos acontecimentos deste domingo. O MEK se opõe ao regime do Irã e, até o ano passado, era classificado como grupo terrorista pelos EUA. Fonte: Associated Press.

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