Mais de 20 pessoas foram mortas no segundo dia de conflitos após as eleições, realizadas na cidade de Jos, região central da Nigéria. Desde o início da onda de violência, na última quinta-feira (dia 27), quando foi realizada a primeira eleição local em mais de uma década, mais de 35 pessoas já morreram em conflitos.

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Além das explosões realizadas em igrejas e mesquitas, inúmeras casas foram destruídas. O governo local adotou toque de recolher. As forças locais dispersaram inúmeras gangues na madrugada e os líderes étnicos e religiosos foram às rádios na tentativa de acalmar a população.

Grupos começaram os protestos depois da tentativa frustrada de divulgar publicamente o resultado da eleição. O pleito foi acompanhado por inúmeros observadores, em função do histórico de fraudes em eleições nigerianas. Em protestos iniciados pela manhã, jovens manifestantes bloquearam as ruas.

O presidente Umaru Yar’Adua, no cargo desde o ano passado, enviou tropas militares para conter o conflito. Mais de 10 mil nigerianos já morreram em conflitos sectários desde que uma junta de líderes civis assumiu o poder, no lugar dos militares, em 1999. As informações são de agências internacionais.

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