Maior parte dos agressores de Colônia era de refugiados, diz procurador alemão

A maioria dos suspeitos de terem ligação com a série de assaltos e abusos sexuais no réveillon de Colônia, na Alemanha, era de refugiados, de acordo com o procurador Ulrich Bremer.

Os crimes aqueceram os debates sobre a capacidade do país de integrar quase 1,1 milhão de pessoas que procuram asilo na região desde o ano passado.

Segundo Bremer, 73 suspeitos foram identificados até agora, e a maioria deles vêm do norte da África. Mais de mil queixas criminais foram feitas, incluindo 467 crimes de natureza sexual, que vão de insultos a estupros.

“A esmagadora maioria de pessoas se enquadram na categoria geral de refugiados”, disse Bremer, que acrescentou que os recentes relatos descrevendo apenas três suspeitos como refugiados são “completamente sem sentido”.

Entre os suspeitos estão 30 pessoas de nacionalidade marroquina, 27 argelinos, 4 iraquianos, 3 alemães, 3 sírios, 3 tunisianos, um líbio, um iraniano e um montenegrino, disse Bremer.

Doze dos 73 suspeitos foram relacionados aos crimes sexuais. Fonte: Associated Press.

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