O candidato centrista à presidência da França, Emanuel Macron, anunciou que pretende criar um programa de estímulos de 50 bilhões de euros, mas economizar outros 60 bilhões cortando gastos.

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Em entrevista ao jornal Les Echos, Macron, que disputa uma vaga no segundo turno com o candidato conservador, François Fillon, e a líder de extrema-direita Marine Le Pen, afirmou que quer reduzir em três pontos porcentuais os gastos públicos, levando o endividamento francês para perto da mediana da zona do euro.

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Em relação aos gastos, Macron, que enfrenta sua primeira eleição, disse que 15 bilhões de euros serão dirigidos à qualificação dos jovens franceses e outros 15 bilhões devem ser investidos na mudança da matriz energética do país, fortemente dependente de usinas nucleares. O restante será usado para a modernização da administração, na agricultura, transporte e saúde.

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O candidato, que foi ministro da economia do presidente socialista François Hollande, também procurou distanciar sua campanha de Fillon, afirmando que não defende um grande choque fiscal.(Marcelo Osakabe)