Lula acompanha de perto desenrolar da crise na Bolívia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo informado permanentemente por assessores sobre os conflitos na Bolívia, que provocaram a redução em 10% suas exportações de gás para o Brasil, segundo o presidente da estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Santos Ramírez. Isso ocorreu por conta de uma fissura em um dos gasodutos que ligam os campos produtores ao Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Os assessores de Lula têm acompanhado o desenrolar dos acontecimentos e mantido contato permanente com autoridades bolivianas.

A preocupação maior das autoridades brasileiras é com a possibilidade de os conflitos provocarem maiores problemas no fornecimento de gás ao Brasil. Para assessores do presidente Lula, o conflito na Bolívia não exigiria que as Forças Armadas que atuam na fronteira fiquem de prontidão. O entendimento é que os conflitos não se configuram um problema militar.

Manifestantes contrários ao governo do presidente boliviano, Evo Morales, tentaram fechar válvulas de uma instalação de gás na região de Villamontes, no sul do país. Segundo informações da YPFB, a válvula foi danificada, mas o fluxo de gás foi mantido.