O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, se comprometeu a aprovar reformas depois de entrem sido aprovadas suas indicações para os cargos de procurador-geral e ministro do Interior. O compromisso foi feito após um encontro com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que pediu que os detentores de poder no país enterrem suas diferenças pelo bem do país.

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Kerry pediu ao Taleban que reiniciasse as conversas de paz, paralisadas há quase um ano, e disse que não há mudanças nos planos do presidente norte-americano Barack Obama para as tropas no Afeganistão. Há 9,8 mil membros de forças dos Estados Unidos em território afegão e o número deve cair para 5,5 no ano que vem.

Ghani não citou nenhum progresso específico na relação amarga entre ele e o primeiro-ministo Abdullah Abdullah. O arranjo entre os dois, que Kerry ajudou a forjar, tem deixado ministros interinos em posições críticas enquanto o país luta para combater a corrupção e os resistentes do Taleban.

À imprensa, Ghani elogiou as votações parlamentares que confirmaram as indicações para o governo como um sendo parte de um progresso que vai “assegurar que haverão reformas fundamentais”. Kerry apoiou-o, reforçando a necessidade de uma aproximação unificada entre Ghani e Abdullah, ainda difícil depois de quase dois anos de uma disputada eleição presidencial.

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Nos próximos meses, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e conferências internacionais podem definir os compromissos de longo-prazo com a segurança e a ajuda essenciais para a sobrevivência do governo afegão.

Ainda sobre as tropas norte-americanas no Afeganistão, Kerry afirmou que o presidente dos Estados Unidos “sempre vai ouvir seus comandantes no local”. O general John Nicholson, principal comandante norte-americano no Afeganistão, tem revisado as necessidades e Kerry afirmou que isso deve guiar a decisão final de Obama. Fonte: Associated Press.

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