Kate é o oposto de Diana, diz biógrafa de Lady Di

Kate Middleton é forte, segura e estável. Por isso, a futura mãe do herdeiro da coroa britânica, que se tornou um “trunfo” para a desgastada família real, tem tudo para não repetir a trágica história da princesa Diana, mãe de seu marido, William.

A opinião é da jornalista americana Tina Brown, editora da revista “Newsweek” e autora de Diana – Crônicas Íntimas”, lançada em 2007, dez anos após a morte da princesa num acidente de carro.

“Kate é o oposto da mãe dele [de William]. Ela é muito forte, segura, muito estável. Ela não é demandante. Ela não está sangrando. Ela é muito boa para ele”, disse Brown hoje em São Paulo.

A jornalista diz que os príncipes britânicos, William e Harry, ficaram marcados pela conturbada história de seus pais -com escândalos e traição- e que, por isso, buscam “segurança” e “permanecer com as garotas que conhecem”.
Tina Brown “está muito feliz” com a gravidez de Kate, já que a duquesa se livra momentaneamente da pressão constante: “Ela está grávida? Ela está grávida? Ela está grávida?”

“Ela sabe qual o seu trabalho: ter um herdeiro e o substituto do herdeiro”, disse a jornalista que promove em São Paulo a série de conferências sobre ativismo e participação feminina “Women in the World”. O evento tem vários copatrocinadores, entre eles o publicitário Nizan Guanaes.

ticamente arriscou-se a prever um futuro feliz para sempre para o príncipe William e a plebeia Kate: “Eles realmente conhecem um ao outro. Não é que ele casou com uma princesa que ele mal conhecia. Eles são o melhor amigo um do outro. Eles podem até se separar, claro, mas não creio que isso vá acontecer”.

Condoleezza e Rose

A editora americana elogiou o ativismo de mulheres brasileiras e desejou para os EUA uma conquista que o Brasil já tem: uma presidente mulher. “Vocês têm uma presidente, o que nos ainda não temos.”

“Talvez na próxima [eleição]. Talvez tenhamos Condy [Condoleezza Rice] versus Hillary. Isso seria muito interessante. Um debate entre elas seria um duelo duro. As duas são brilhantes”, disse, citando Rice, a ex-secretária de Estado do governo George W. Bush que também falaria no evento hoje em São Paulo.

Brown prometeu perguntar a Rice, sempre citada nas listas de possíveis candidatas a presidente dos EUA pelo Partido Republicanos, sobre o tema. “Ela vai se esquivar.”

A jornalista foi entusiasta sobre a ex-secretaria de Estado: “Ela foi a única coisa boa daquela convenção [republicana]. Ela estava com uma energia louca. Parecia que estava concorrendo”.

No país há alguns dias, Brown também se mostrou curiosa sobre o escândalo provocado pela operação Porto Seguro, que envolve a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha. “Ela é bonita?”

A jornalista disse que, para entrevistar Rose, faria de tudo, até se “enrolar num tapete persa” para ser entregue na casa da ex-funcionária. “Talvez na próxima vez [que vier ao Brasil]”, brincou.

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