O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, visitou nesta terça-feira a região atingida por um terremoto no domingo no nordeste da Itália, onde cerca de cinco mil pessoas passaram uma segunda noite em acampamentos e abrigos temporários. Monti foi saudado por autoridades locais e forças de segurança em Sant’Agostino, onde deverá encontrar famílias de quatro das seis vítimas fatais do terremoto de 6 graus de magnitude, que reduziu casas e prédios históricos a ruínas na região da Emilia-Romagna. A região sofreu 34 terremotos secundários durante a madrugada de hoje, com um deles registrando 3 graus de magnitude, informou o Instituto de Geofísica da Itália. O governo italiano liberou imediatamente ? 50 milhões em emergência para a Emilia-Romagna, informou a agência Ansa, e declarou emergência na maioria das províncias da região.

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Socorristas na chamada “região vermelha” na cidade de Finale Emilia, epicentro do terremoto de domingo, disseram que os prédios atingidos ficaram estáveis durante a madrugada, sem mais colapsos das estruturas.

Milhares de pessoas passaram a noite em carros nos estacionamentos de supermercados ou em praças públicas, em meio ao temor de que os terremotos secundários derrubassem as casas.

Monti, que encurtou a viagem que fazia a Chicago (EUA), onde participava da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), dormiu na madrugada desta terça-feira na cidade vizinha de Ferrara, na Romagna. Hoje pela manhã ele visitou Sant’Agostino e Finale Emília. O terremoto de domingo também atingiu as cidades de Ferrara – um patrimônio mundial da Unesco – Bolonha, Verona e Mântua, além de dezenas de cidades pequenas. Muitos prédios históricos e fazendas foram reduzidos a ruínas.

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“Os prejuízos provocados à indústria e ao comércio não serão inferiores a centenas de milhões de euros”, disse uma filial da Cofindustria, lobby da indústria italiana.

As informações são da Dow Jones e da Ansa.

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