Israel confirmou a liberação de 26 prisioneiros palestinos na madrugada desta terça-feira, no horário local. A libertação já era esperada e faz parte de um plano dos EUA para retomar as negociações de paz na região.

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Depois de deixarem as prisões israelenses de ônibus, os prisioneiros receberam recepções com honras de oficiais na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Em seu quartel-general em Ramallah, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, ainda aguardava para encontrar os prisioneiros.

Em Israel, a libertação foi acompanhada de revolta e frustração com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro planeja construir centenas de novos imóveis em assentamentos judeus, mas apoiadores das negociações de paz disseram que isso irá destruir qualquer boa vontade criada com a libertação dos prisioneiros.

“A liderança é julgada pela habilidade de implantar decisões, por mais difíceis que elas possam ser”, disse Netanyahu a membros do Likud Party. “Nós não fomos eleitos para tomar decisões fáceis.”

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Israel concordou em meados deste ano com um plano apresentado pelo Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que previa a libertação de 104 prisioneiros palestinos para retomar as negociações de paz.

A libertação dos prisioneiros é a terceira rodada de quatro estágios planejados. Todos os 26 homens foram condenados por ataques fatais e cumpriam penas de 19 a 28 anos na prisão.

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Em troca, os palestinos descartaram a demanda para que Israel suspenda a construção de casas na Cisjordânia e na Jerusalém Oriental. Fonte: Associated Press.