Insurgentes derrubam helicóptero em Damasco

Os rebeldes sírios derrubaram nesta quarta-feira um helicóptero militar do exército leal ao presidente sírio, Bashar al Assad, em uma área da província de Rif em Damasco, informou à Agência Efe um ativista que confirmou um vídeo da oposição.

O ativista Omar Hamza, residente na periferia de Damasco, informou via internet sobre a queda do helicóptero e de combates entre os rebeldes das chamadas brigadas da “Espada do Islã” e as tropas governamentais perto de um posto de controle na região de Adnan.

A Efe teve acesso a um vídeo que leva o emblema dessas brigadas e em que os insurgentes mostram como a aeronave sobrevoa e depois começa a cair em chamas deixando uma coluna de fumaça preta.

Segundo os opositores Comitês de Coordenação Local (CCL) e Comissão Geral da Revolução Síria, houve ainda enfrentamentos entre ambos os grupos no bairro damasceno de Al Qadam, na estrada que une a capital à cidade de Deraa.

O helicóptero foi a última aeronave derrubada pelos rebeldes, que nos últimos dias disseram ter destruído vários caças do regime.

A Comissão Geral da Revolução Síria informou ontem que os insurgentes do Exército Livre Sírio (ELS) haviam derrubado um caça na província de Hama e outro na de Idlib.

Um vídeo dos rebeldes mostra os destroços incendiados de um caça-bombardeiro Mig 23 e o corpo do piloto com seu paraquedas, perto do aeroporto militar de Abu al Zuhur, em Idlib.

Na gravação, os rebeldes ameaçaram continuar com o cerco aos aeroportos militares até impor zonas de exclusão aérea “para impedir que o regime de Bashar al Assad continue matando civis desarmados”.

As ações aconteceram em um dia violento em que, segundo a oposição, morreram mais de 100 pessoas, principalmente nos intensos bombardeios contra a cidade de Alepo, apesar da presença do presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Peter Maurer, no local.

Em seu segundo dia de visita, Maurer se reuniu em Damasco com o ministro das Relações Exteriores, Walid Muallem e o do Interior, Mohammed Ibrahim al Shaar, entre outros, informou à Efe por telefone uma fonte na Síria.

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