Forças de segurança do Iêmen prenderam três supostos membros de uma célula da rede terrorista Al-Qaeda, informou hoje o Ministério do Interior. As prisões foram as mais recentes em uma escalada das forças oficiais contra a presença do grupo terrorista no país. Os Estados Unidos afirmaram anteriormente que a Al-Qaeda no Iêmen esteve vinculada a um plano contra a embaixada norte-americana e outras sedes diplomáticas.
As embaixadas dos EUA e do Reino Unido em Sanaa fecharam durante dois dias nesta semana em razão das ameaças de ataques. Outras embaixadas ocidentais também tomaram medidas de precaução, bloqueando ou limitando o acesso ao público. As duas missões diplomáticas reabriram ontem, após os EUA informarem que uma operação de forças de segurança iemenitas contra uma célula da Al-Qaeda no nordeste da capital, um dia antes, havia resolvido o problema.
Nesses confrontos, as forças iemenitas atacaram um grupo de combatentes da Al-Qaeda que se movimentava pela região de Arhab. As tropas buscavam capturar o suposto líder da Al-Qaeda na área, Mohammed Ahmed al-Hanaq, e um familiar dele, Nazeeh al-Hanaq, segundo o ministério. Os dois escaparam, mas outros dois combatentes que estavam com eles foram mortos e vários ficaram feridos.
Forças de segurança capturaram ontem três dos milicianos feridos em um hospital em Reyda, uma região a nordeste da capital, onde eles eram tratados. Também foram presos quatro suspeitos de transportar os milicianos ao hospital e escondê-los ali. Não foi informada a identidade dos milicianos capturados.
O governo do Iêmen anunciou algumas vitórias recentes contra a Al-Qaeda, em um sinal da fúria das autoridades ante insinuações de que o Estado local é demasiado débil para enfrentar esses extremistas.


