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Hillary pede desculpas após dizer que apoiador de Trump é ‘deplorável’

Hillary Clinton pediu desculpas por ter chamado parte dos apoiadores de Donald Trump de “deploráveis”. Ela disse que “muitos dos apoiadores de Trump são trabalhadores americanos que simplesmente não acham que a economia ou o sistema político está funcionando para eles”. A candidata assumiu ter sido “grosseiramente generalista” em seu discurso de sexta-feira e acrescentou que isso “nunca é uma boa ideia”.

Mas Hillary pediu desculpas apenas por uma parte de suas declarações, enfatizando que é “realmente deplorável” que Trump seja ligado a pessoas de movimentos de extrema direita e que alguns defensores da supremacia branca o veem “como um campeão de seus valores”.

Na noite de sexta-feira, a candidata democrata, que defende ser a pessoa que poderia unificar um país dividido, declarou, durante um evento LGBT para arrecadação de fundos do qual participavam cerca de 1.000 pessoas, que “metade dos apoiadores de Trump” poderia ser colocada em uma “cesta de deploráveis”. “Os racistas, sexistas, homofóbicos, xenófobos, islamofóbicos, digam vocês”, afirmou Hillary, acrescentando que outros apoiadores Trump eram frustrados e precisavam de compaixão.

Em resposta, seu oponente, o candidato republicano Donaldo Trump, rapidamente a atacou, dizendo que ela tinha manchado muitos americanos e iria pagar um preço político pesado por isso. “Uau, Hillary Clinton foi muito ofensiva a meus apoiadores, milhões de pessoas incríveis e trabalhadoras. Eu acho que isso vai custar nas urnas”, disse Trump disse no Twitter.

O companheiro de chapa de Trump, Mike Pence, também comentou a respeito dessas declarações neste sábado, na Convenção de Eleitores de Valor, em Washington, dizendo que “a baixa opinião de Hillary Clinton sobre as pessoas que apoiam esta campanha deve ser denunciada no termos mais fortes possíveis”. “Hillary, eles não são uma cesta de nada. Eles são americanos e eles merecem o seu respeito”, acrescentou.

A briga retórica esquenta na campanha presidencial norte-americana, que caminha para seus dois meses finais, com Trump tentando recuperar terreno em relação a Clinton antes da eleição.

Fonte: Associated Press

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