A candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, negou que pudesse haver conflito de interesses entre a Fundação Clinton e o trabalho dela como secretária de Estado. Segundo Hillary, as decisões tomadas enquanto ela estava no governo do presidente Barack Obama não foram influenciadas pela fundação.

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“Meu trabalho como secretária de Estado não foi influenciado por nenhuma força de fora”, disse Hillary na noite de quarta-feira, em entrevista à rede CNN. “Eu tomei decisões políticas baseadas no que pensava que estava correto, para manter americanos seguros e proteger os interesses dos EUA no exterior.”

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Nos últimos dias, Hillary tem sido criticada por se reunir com doadores da fundação durante o período em que era secretária de Estado. O candidato republicano à presidência, Donald Trump, acusou a rival de criar uma cultura na qual é preciso pagar para influenciar autoridades.

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Na semana passada, a fundação informou que não aceitaria contribuições de doadores corporativos estrangeiros caso Hillary seja eleita para a Casa Branca. Hillary também rechaçou uma reportagem da Associated Press segundo a qual uma grande parcela das reuniões de Hillary com membros de entidades não governamentais dos EUA era de doadores da fundação. “Há muita fumaça e não há fogo”, garantiu. Segundo ela, a análise da AP excluiu quase 2 mil reuniões com lideranças mundiais e outros funcionários de governos. Além disso, as reuniões com doadores incluíam pessoas como Elie Wiesel e Melinda Gates, importantes na sociedade, apontou. De acordo com Hillary, seria “absurdo” pensar que essas reuniões teriam alguma ligação com a fundação, “e não com o status deles como líderes globais altamente respeitados”.

Em outra controvérsia, Hillary recusou-se a comentar uma reportagem do jornal The New York Times segundo a qual ela disse ao FBI que o ex-secretário de Estado Colin Powell recomendou a ela que usasse sua conta de e-mail pessoal. Hillary disse apenas que agradeceu o apoio de Powell na transição do posto, mas que não iria “litigar em público” sobre suas conversas privadas. Fonte: Dow Jones Newswires.