Grupos pela democracia devem protestar na Argélia

Manifestantes pela democracia afirmaram hoje que manterão um plano para realizar uma marcha na capital da Argélia, Argel, apesar de uma proibição imposta por autoridades. A marcha, prevista para o sábado, é organizada por grupos de sindicatos, organizações jovens e políticos da oposição no país do norte africano, em uma aparente tentativa de imitar os protestos ocorridos na vizinha Tunísia e no Egito.

Os organizadores exigem o fim do estado de emergência que está em vigor no país há quase 20 anos e também querem mudanças políticas. Autoridades não permitem marchas do tipo na capital, argumentando que os manifestantes podem fazer um ato em um centro de reuniões de Argel. O presidente do grupo Algerian Human Rights Defense League, Mustapha Bouchachi, insistiu que a marcha ocorrerá.

Os protestos em Argel são proibidos desde 2001, quando manifestações de ativistas berberes resultaram em oito mortes e deixaram centenas de feridos. O presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, já prometeu encerrar o estado de emergência no país. Os crescentes preços dos alimentos detonaram no mês passado uma série de manifestações. O governo respondeu cortando impostos de importação no setor. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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