A organização Greenpeace atribuiu a deterioração do meio ambiente chileno ao “exacerbado olhar economicista e de curto prazo” do governo do presidente Ricardo Lagos.
A Greenpeace manifestou também “sua preocupação pela carência de medidas para restaurar os equilíbrios ambientais perdidos” no país.
Ao elaborar um balanço sobre o estado do meio ambiente no Chile, o diretor-executivo da Greenpeace, Gonzalo Villarino, rechaçou, como “errada”, a premissa de que só com maior crescimento econômico se encontram soluções para os problemas sociais e ambientais.
Para a Greenpeace, no Chile “falta vontade política” para melhorar o meio ambiente e criticou “a incapacidade do governo para implementar um conjunto de normas de qualidade do ar que ataquem, por exemplo, o problema da poluição atmosférica desde a raiz”. A entidade pediu ao governo chileno, além disso, que acelere a ratificação do Convênio de Estocolmo, a fim de minimizar a presença de produtos tóxicos no país.