Greenpeace bloqueia madeira vinda da África

Cerca de 20 militantes da organização ecologista Greenpeace bloqueou, no último 23 de junho, no porto de Ravena, sobre o mar Adriático (Itália central), o desembarque de madeira “proveniente da destruição dos bosques do estuário do Congo, na África Central”.

A Greenpeace sublinhou em nota à imprensa que o corte industrial na África tem freqüentemente caráter destrutivo e ilegal e leva à extinção de espécies ? gorilas, chimpanzés e elefantes ?, à desertificação e a graves conflitos sociais.

A responsabilidade recai, acrescentou a organização ecologista, nos importadores de madeira e governos que não controlam a situação.

A Itália, informou a nota, “em coincidência com o lançamento do plano de ação da União Européia contra a madeira ilegal, deve demonstrar que tem condições de controlar o fenômeno do corte ilegal”.

Segundo a nota, os governos europeus ainda não têm um instrumento legal para impedir a chegada de madeira ilegal aos mercados.

A ação em Ravena faz parte de uma série de ações promovidas pela Greenpeace em toda a Europa para localizar e denunciar as importações ilegais ou destrutivas de madeira.

O protesto da Greenpeace, cujos militantes se acorrentaram no navio, terminou após algumas horas, com uma carta da empresa armadora Necoship, que aprovava a ação. Depois, os militantes foram acompanhados a uma delegacia para serem identificados.

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