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Fiat/Chrysler propõe fusão com a Renault/Nissan

Fusão entre Fiat e Renault está em análise. Foto: Reprodução

A Fiat Chrysler (FCA) anunciou hoje uma proposta de fusão de iguais com a Renault, numa iniciativa que tende a ter significativo impacto na indústria automotiva global. Em comunicado, a montadora ítalo-americana propõe que acionistas da FCA controlem 50% da empresa resultante e que acionistas da Renault fiquem com os demais 50%, com “uma estrutura de governança equilibrada”.

O conselho de administração seria inicialmente formado por 11 membros, majoritariamente independentes. A francesa Renault já possui uma aliança com a japonesa Nissan, pela qual as companhias compartilham tecnologia e autopeças. A Renault detém 43,4% da Nissan, enquanto a Nissan possui fatia de 15% da Renault.

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Se a fusão entre FCA e Renault for adiante, a nova empresa teria valor de mercado de cerca de US$ 37 bilhões e produção anual de quase nove milhões de automóveis e caminhões leves. A fusão criaria a terceira maior montadora do mundo em produção, atrás da alemã Volkswagen e da japonesa Toyota, mas à frente da americana General Motors (GM).

Caso confirme-se a fusão, a nova empresa seria dona de marcas como a Fiat, Chrysler, Dodge, Jeep, Ferrari, Renault, Nissan, Dacia, Lancia, Ram, entre outras.

França aprova, mas…

O governo da França se mostrou favorável à proposta de fusão, segundo declarações desta segunda-feira da porta-voz Sibeth Ndiaye. O governo é favorável ao projeto, mas tem de “olhar as condições nas quais o acordo será feito”, comentou a porta-voz durante entrevista ao canal de negócios da TV francesa BFTMTV e à rádio RMC. “Esta é uma discussão que teremos, também como acionistas da Renault, com a companhia”, acrescentou ela.

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, se reuniu com o executivo-chefe da Renault, Jean-Dominique Senard, no fim da semana passada para falar sobre a fusão proposta, comentou Ndiaye. O governo da França é o principal acionista da Renault, com uma fatia de 15% na fabricante de automóveis. Fonte: Dow Jones Newswires.

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