Explosões matam ao menos 35 no Iraque

Ataques realizados perto do iftar, a ceia que rompe o jejum do amanhecer ao pôr-do-sol respeitado pelos muçulmanos durante o mês sagrado do Ramadã, deixaram ao menos 35 mortos no Iraque, vitimados pelas explosões. Autoridades locais acreditam que os ataques sejam uma tentativa de trazer de volta a tensão sectária que recentemente deixou o país à beira de uma guerra civil. Dezenas de pessoas feridas nos atentados recuperavam-se nesta segunda-feira (29) em hospitais bagdalis.

A maioria das mortes ocorreu quando um carro-bomba estacionado perto de um complexo comercial explodiu quando a população do bairro de Karradah fazia compras para o desjejum. De acordo com a polícia, um homem-bomba atacou dois minutos depois, quando agentes de segurança e curiosos observavam o resultado da primeira explosão. Essa primeira ação deixou 22 mortos, informaram fontes na polícia.

Cerca de uma hora e meia antes, dois carros-bomba explodiram quase simultaneamente nos bairros bagdalis de Amil e Shurta Rabaa, na zona oeste da cidade. Doze pessoas morreram e 35 ficaram feridas em Shurta Rabaa. Na explosão em Amil, uma pessoa morreu e duas ficaram feridas. Ao todo, segundo autoridades iraquianas, 45 pessoas morreram em explosões ocorridas no país durante o domingo (29).