Explosão próxima à embaixada do Irã mata ao menos 10

Há relatos de ao menos uma explosão ao sul do distrito de Beirute nesta manhã, matando 10 ou mais pessoas na rua onde está localizada a embaixada do Irã e interrompendo três meses de relativa calma no Líbano.

Uma autoridade da segurança local afirmou que há registro de ao menos uma explosão no local, com 10 mortos e mais de 30 feridos, mas a agência estatal National News Agency disse que ocorreram duas explosões suicidas: uma de uma pessoa a pé e outra de um carro. Testemunhas no local também disseram ter ouvido duas explosões por volta das 9h30 no horário local, sendo uma pequena seguida por uma explosão muito maior. A agência estatal do Líbano também informou que 10 pessoas morreram e outros 50 ficaram feridos, enquanto a mídia local estimou 15 mortos.

Uma explosão destruiu o grande portão preto da embaixada iraniana, mas ainda não há informações se há feridos dentro do prédio. A segunda explosão ocorreu a alguns metros do prédio da embaixada.

Um guarda armado da embaixada do Irão disse à Associated Press que acredita-se que a primeira explosão tenha sido realizada por alguém que dirigia uma motocicleta e que se explodiu em frente ao portão da embaixada do Irã. A outra explosão, que causou muitos mais danos, foi causada por um carro bomba, disse o guarda.

A rede de televisão Al-Manar, do Hezbollah, anunciou 17 mortos, enquanto a televisão iraniana anunciou 15 mortos.

A violência tem aumentado no Líbano desde que a guerra na Síria se transformou em uma batalha sectária, colocando em lados opostos grupos xiitas e sunitas nos países da região. O Irã e o Hezbollah apoiam o presidente sírio Bashar al-Assad e suas forças militares, enquanto algumas facções sunitas do Líbano apoiam os rebeldes sunitas da Síria, que tem usado a fronteira entre os dois países como rota para fornecer mantimentos.

“Nós dizemos àqueles que realizaram o ataque, vocês não conseguirão nos destruir. Nós recebemos a mensagem, nós sabemos quem enviou e nós sabemos como retaliar”, disse Ali Mikdad, advogado do Hezbollah, à rede de televisão Al-Mayadeen. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press

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