Um tribunal da Coreia do Sul determinou a prisão da ex-presidente Park Geun-hye, acusada de suborno e abuso de poder. Com isso, ela ficará confinada em uma cela apenas três semanas após ter sido retirada do principal cargo do país.

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Park, de 65 anos, ficará detida enquanto os promotores apuram se ela teve um papel no grande escândalo político que provocou seu impeachment. Park nega qualquer irregularidade. A decisão judicial, emitida nas primeiras horas desta sexta-feira (hora local), foi a última novidade a chocar a quarta maior economia da Ásia.

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Park foi acusada por promotores de ajudar uma amiga de longa data, Choi Soon-sil, a extorquir doações dos maiores conglomerados empresariais do país, incluindo a Samsung, em troca de favores políticos. Promotores indiciaram Lee Jae-yong, líder da Samsung, e também Choi, por corrupção. Ambos serão julgados e dizem ser inocentes.

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A ex-presidente é uma política conservadora que assumiu em 2013, impondo uma linha-dura no tratamento com a Coreia do Norte e desenvolvendo laços próximos com os conglomerados, conhecidos como chaebol. Ela é filha de Park Chung-hee, presidente que mais tempo ficou no poder no país, e foi a primeira mulher a chegar à presidência sul-coreana. Também tornou-se o primeiro caso de presidente que sofreu impeachment no país. Fonte: Dow Jones Newswires.