O primeiro paciente com ebola diagnosticado nos Estado Unidos disse a seus parentes que notificou os funcionários da saúde, na primeira vez que foi ao hospital, que estava em visita ao país e que viera da Libéria, informou sua irmã nesta quarta-feira.

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Mai Wureh disse à Associated Press que seu irmão, o liberiano Thomas Eric Duncan, foi a um pronto-socorro em Dallas na sexta-feira que foi enviado de volta para casa com antibióticos. Ele voltou dois dias depois, quando seu estado de saúde piorou e então foi internado no hospital Texas Health Presbyterian.

O doutor Mark Lester confirmou nesta quarta-feira que um enfermeiro perguntou a Duncan em sua primeira ida ao hospital se ele havia estado em áreas afetadas pelo surto de ebola na África ocidental, mas que a “informação não foi totalmente comunicada para todo o grupo”.

Um grupo de nove funcionários da saúde rastreia as pessoas que tiveram contato próximo com Duncan. Os funcionários, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) está em Dallas para trabalhar com agentes locais e garantir que as pessoas que tiveram contato com o paciente sejam monitoradas por 21 dias, tempo que pode levar para que uma pessoa infectada apresente os sintomas da doença.

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Dentre essas pessoas estão cinco crianças de Dallas, com idades diversas, além dos parentes de Duncan. Todas elas estão sob monitoramento das autoridades.

“Se alguém desenvolver febre, isolaremos imediatamente esta pessoa para interromper a cadeia de transmissão”, disse Tom Frieden, diretor do CDC em entrevista.

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