Estados Unidos bloqueia relações econômicas com colaboradores das Farc

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (22) novas ações financeiras contras as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com o objetivo de bloquear suas ações "de lavagem de dinheiro" proveniente do tráfico de drogas.

O escritório de controle de ativos estrangeiros do Departamento do Tesouro norte-americano (Ofac, na sigla em inglês) congelou as operações com duas casas de câmbio em Bogotá e de quatro indivíduos, todos acusados de envolvimento nos esquemas de lavagem de dinheiro da organização guerrilheira.

Segundo Barbara Hammerle, subdiretora da Ofac, a medida "dá sequência à nossa campanha para derrubar as redes financeiras das Farc, especialmente aquelas utilizadas para a lavagem de dinheiro" obtido com o narcotráfico.

"Esta é a terceira ação (do organismo) contra as Farc nos últimos cinco meses", relembrou Bárbara, que caracterizou o grupo como "uma morta organização narco-terrorista".

A subdiretora destacou ainda que as ações da Ofac "complementam os esforços do governo colombiano".

As duas casas de câmbio que sofrem bloqueadas são Cambios El Trébol e Cambios Nasdaq Ltda. O informe norte-americano acusa-as de terem trocado "moeda estrangeira das Farc (por pesos), derivada da venda de drogas, para que a organização possa financiar suas atividades na Colômbia".

Os quatro indivíduos proibidos de realizar negócios comerciais com os Estados Unidos são duas pessoas vinculadas a estas casas de câmbio e dois homens (Nilson Calderón Velandia e Carlos Olimpo Díaz Herrera) acusados de serem "dois grandes narcotraficantes" colaboradores das Farc.

As empresas e os indivíduos bloqueados estão proibidos de manter relações financeiras ou econômicas com qualquer empresa ou cidadão norte-americana.

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