Enchentes em Jacarta deixam 11 mortos

As fortes chuvas que caíram na capital da Indonésia, Jacarta, provocaram enchentes que deixaram 11 mortos, mas a situação pode piorar, já que a meteorologia prevê mais chuvas. Estimativas indicam que os prejuízos já chegaram a dezenas de milhares de dólares.

A Agência Nacional de Mitigação de Desastres informou que as pessoas morreram afogadas, foram vitimadas por deslizamentos de terra ou foram eletrocutadas. Cerca de 20 mil tiveram de deixar suas casas em razão das enchentes na região da Grande Jacarta desde que as chuvas começaram, no domingo, informou o porta-voz da agência, Sutopo Purwo Nugroho.

As águas da pior enchente em seis anos estavam gradualmente recuando, mas a agência de meteorologia previu mais chuvas na sexta-feira e no sábado e, possivelmente, no decorrer da próxima semana.

As perdas paras as empresas, provocadas pelas enchentes, devem chegar a dezenas de milhares de dólares, mas devem ficar abaixo de US$ 100 milhões, disse Sofyan Wanandi, presidente da Associação Indonésia de Empregadores. “As perdas são principalmente relacionadas ao fato de os trabalhadores não conseguirem chegar ao local de trabalho e interrupções na cadeia de suprimentos de matérias-primas”, disse ele.

As enchentes são uma problemas perene na cidade, que é responsável por mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do maior país do sudeste asiático.

Além da infraestrutura inadequada e da piora no tráfego, resultado das compras da classe média em ascensão, as enchentes representam um risco aos esforços para atrair capital e reduzir os gargalos logísticos que interferem nos negócios. O governo quer manter o crescimento anual do PIB em mais de 6% ao ano nos próximos anos.

A polícia informou nesta sexta-feira que, nas áreas mais atingidas, a água ainda estava entre 50 e 80 centímetros de altura, mas muitas áreas residenciais dos subúrbios continuavam debaixo d’água. Não havia informações sobre o cancelamento de voos no aeroporto internacional de Jacarta. As informações são da Dow Jones.

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