O Egito ainda pode pedir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para aumentar em US$ 1 bilhão o empréstimo inicial de US$ 4,8 bilhões já requerido se o período de vencimento do empréstimo for estendido, afirmou, neste domingo, o presidente do Banco Central do país, Hisham Ramez. Ele afirmou ao jornal Al-Shorouk que, se o vencimento da dívida for estendido para mais de 30 meses, dos 22 meses propostos nas negociações iniciais que começaram em novembro, o país pode pedir mais dinheiro.

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No entanto, Ramez disse que o Egito não pediu oficialmente ao FMI que o empréstimo seja maior, acrescentando que ele se reunirá com um comitê técnico do Fundo esta semana e que notícias “positivas” virão a seguir.

Na semana passada, o Catar concordou em comprar US$ 3 bilhões em bônus do governo egípcio para ajudar a motivar a confiança nos mercados financeiros do país. A Líbia também prometeu ajudar o Egito com um empréstimo de US$ 2 bilhões livre de juros. Ramez afirmou que as reservas do BC egípcio vão melhorar em breve após a ajuda de seus vizinhos árabes.

As reservas estrangeiras do Egito estão no nível crítico de US$ 13,4 bilhões, a quantidade mínima recomendada pelo FMI. O Fundo vem repetidamente pedindo ao presidente do país, Mohammed Morsi, que se comprometa com um plano de reforma econômica. Os egípcios têm sofrido com falta de alimentos e combustível, o que vem causando protestos em todo o país. Se o governo não chegar em breve a um acordo com o FMI, a falta de recursos pode piorar ainda mais. As informações são da Dow Jones.

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