Os militares do Egito afirmaram nesta terça-feira que aviões e helicópteros de combate mataram 70 militantes em dois dias de ataques aéreos contra militantes ligados ao Estado Islâmico no norte da Península do Sinai.

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Rebeldes pertencentes ao braço local do grupo extremista atacaram mais de dez posições do Exército no entorno da cidade de Sheikh Zuwayed, na quarta-feira, no maior ataque contra militares egípcios dos últimos anos.

Os militares egípcios anunciaram a morte de 70 pessoas. Outros 100 rebeldes islâmicos haviam morrido em combate, disse o governo na quarta-feira. Os militares confirmaram naquele dia a morte de 17 soldados. Já a imprensa egípcia citou certa de 60 soldados mortos e feridos, o que o governo disse que era impreciso e parte de uma “guerra de mídia”.

A Península do Sinai tem sido o palco de uma insurgência contra o governo, desde a deposição em 2013 de Mohamed Morsi, o primeiro presidente eleito democraticamente do país e membro da Irmandade Muçulmana.

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Os militares israelenses disseram que um foguete disparado do Sinai atingiu o sul de Israel. Não houve danos e ninguém ficou ferido. Militares egípcios e agentes de segurança no Sinai negaram que qualquer foguete tenha sido disparado da península, pedindo anonimato. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.