A marinha do Japão enviou seu maior destroyer, segundo informações, com a tarefa de escoltar navios militares dos Estados Unidos ao longo da costa japonesa, em meio à forte tensão na península coreana. O porta-helicópteros Izumo partiu do porto de Yokosuka, perto de Tóquio, no início desta segunda-feira.

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A mídia japonesa disse que o destroyer está pronto para escoltar um navio de abastecimento dos EUA no oceano Pacífico, ao sul de Tóquio. Trata-se de uma nova missão sob a nova legislação de segurança, permitindo que o exército japonês desempenhe um papel maior nas atividades no exterior.

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Espera-se que o navio de abastecimento norte-americano reabasteça outras embarcações americanas, incluindo o grupo de ataque Carl Vinson, atualmente na região.

O Ministério de Defesa do Japão disse que o Izumo partiu para, eventualmente, participar de um evento naval internacional em Cingapura em 15 de maio.

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Tensão. Quem mora perto das bases militares dos EUA no Japão enfrenta uma nova realidade: seus bairros estão na linha de frente da disputa da Coreia do Norte com a América e se Pyongyang fosse atacar, eles teriam apenas alguns minutos para se abrigar dos mísseis.

O taxista Seijiro Kurosawa mora em Fussa, perto da Base Aérea de Yokota. “Não há como fugir disso. Nós não temos bunkers, abrigos ou algo assim”.

Um possível ataque de mísseis e o que fazer sobre isso têm dominado a mídia japonesa nas últimas semanas. O atual arsenal da Coreia do Norte é capaz de atingir os 50 mil soldados dos EUA que estão no Japão.

Japão elevou os níveis de precaução em março depois que Pyongyang lançou mísseis, o que dizem ser uma simulação de um ataque nuclear nas bases norte-americanas. Fonte: Associated Press