No último mês e meio, a Casa Rosada recusou mais de 300 documentos em cujo cabeçalho aparecia a palavra "presidente" (com "e" final), e não sua versão feminina "presidenta", para se referir a Cristina Kirchner. "Presidenta! Comecem a se acostumar. Presidentaaa…e não presidente!", avisou a então candidata à presidência em seu comício de lançamento de campanha, em julho, para deixar claro como gostaria de ser tratada caso fosse eleita. Políticos e funcionários públicos consideraram, na época, que a insistência de Cristina Kirchner não passava de uma brincadeira de campanha eleitoral ou apenas um desejo sem maiores conseqüências.

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Gramáticos da língua espanhola indicam que tanto "presidente" como "presidenta" são termos totalmente aceitáveis. Mas analistas políticos afirmam que a insistência fora do normal de Cristina com a letra "a" final em seu título seria uma amostra do autoritarismo do casal Kirchner, mais do que uma preocupação gramatical.

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