Conserto de acelerador de partículas sairá por US$ 21 mi

O conserto do maior acelerador de partículas do mundo custará pelo menos US$ 21 milhões. O prazo para ele voltar a funcionar pode ser até o próximo verão europeu, afirmou nesta segunda-feira (17) um funcionário envolvido no tema. Uma falha elétrica levou à paralisação do Grande Colisor de Hádrons, em 19 de setembro. Nove dias antes a máquina começara a funcionar, ao custo de US$ 10 bilhões.

Um porta-voz da Organização Européia para a Pesquisa Nuclear colocou o início do verão europeu como um prazo “mais realista” para o fim do conserto. O colisor funciona a temperaturas bastante baixas, para obter a máxima eficiência necessária. Os especialistas precisaram esperar ele se aquecer gradualmente, para então iniciar os reparos.

A instalação, na fronteira entre Suíça e França, foi construída para colidir prótons de átomos de hidrogênio em alta velocidade. A intenção é registrar quais partículas são produzidas durante as colisões, dando aos cientistas uma idéia melhor sobre os menores componentes da matéria.

Isso mostrará em uma pequena escala o que ocorreu logo depois do chamado Big Bang, que para muitos cientistas foi uma grande explosão que deu origem ao universo. Os cientistas minimizaram o problema, afirmando que os colisores de partículas sempre apresentam defeitos semelhantes em seus estágios iniciais.