Rebeldes sírios libertaram nesta segunda-feira ao menos 50 pessoas que estavam sendo mantidas em cativeiro por facção ligada à Al-Qaeda após confrontos entre lados rivais terem se espalhado para áreas ao leste do país mantidas pela oposição, informaram ativistas.

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O confronto entre rebeldes em Raqqa – região importante para o grupo ligado à Al-Qaeda conhecido como Estado Islâmico no Iraque e o Levante (Isil, na sigla em inglês) – reflete o aumento dos combates entre facções em meio à guerra na Síria contra os extremistas radicais.

Uma coalizão de brigadas islâmicas iniciaram confrontos com as forças do Isil em Raqqa durante à noite e os combates continuaram nesta segunda-feira, afirmou Rami Abdurrahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos. De acordo com o Observatório, os rebeldes renderam o chefe local do Isil em Raqqa e libertaram ao menos 50 detentos em uma prisão próxima. Abdurrahman disse entre os libertos estão ativistas e combatentes presos por criticarem o Isil.

Raqqa é a primeira capital de província a cair inteiramente nas mãos dos rebeldes e foi confiscada pela Isil ano passado. Aburrahman estima que mais de mil pessoas estão detidas em prisões mantidas pelo grupo na província de Raqqa.

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Ativistas disseram que outro grupo rebelde ligado à Al-Qaeda, o Frente Nusra, participa da ofensiva contra o Isil em Raqqa, enquanto em outros lugares, o grupo afirma estar tentando mediar uma suspensão dos combates.

Rebeldes do grupo mais moderado, Frente Revolucionária – coalizão formada recentemente por brigadas de rebeldes alinhadas com a oposição síria exilada – reluta em abandonar sua ofensiva. Em comunicado nesta segunda-feira, eles pediram que os combatentes do Isil deixem a Al-Qaeda e se juntem a seu grupo. A Frente acusa o Isil de matar ao menos 400 de seus combatentes e de prender outros dois mil. Fonte: Associated Press.

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